Interessante
como acordo cedo nas férias. Antes do café da manhã fiz uma caminhada na beira
do rio, voltei ao hotel. Fiz meu desjejum e ganhei a estrada com destino à
Balbina, a usina hidrelétrica que é considerada um desastre ecológico, mas que
está se tornando um famoso local para a pesca do tucunaré. Cheguei às margens
do lago da usina no meio da manhã e me instalei no único restaurante que ali
existe. Em pouco tempo eu já estava banhando nas águas quentes do lago, uma
delícia de banho. Almocei uma porção de peixe frito a um preço justo e segui
novamente para Presidente Figueiredo a fim de abastecer a moto e seguir viagem
para Manaus.
A
chegada em Manaus é sempre caótica, trânsito confuso, motoristas imprudentes e
apressados, nenhuma sinalização e no meio dessa esbórnia os pedestres
balançando a mão para os carros pararem na faixa de pedestres. Peço desculpas à
todas as solicitações que não atendi, mas eu que não queria ser abalroado por
ser gentil. Nessa tensão e atenção segui direto para o porto. Parei em frente à
calçada onde ficam os vendedores de passagens e fui informado que havia um
navio partindo no dia seguinte para Belém. O nome era bonito: Liberty Star.
Comprei as passagens para mim e para a moto e segui para o porto com a
esperança de embarcar a moto no mesmo dia. Cheguei no navio e descobri que ele estava
carregado de farinha, cebola e tomate. Como só carrega depois que esvazia, esperei
um pouco, aí choveu e parou o descarregamento de vez. Deixei as chaves com o
responsável pelo carregamento e fui para um hotel. Precisava dormir em uma cama
antes dos cinco dias de viagem pelo Amazonas.
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