Deixei
o sítio arqueológico e voltei à Calçoene, completei o tanque da moto, coloquei
alguma gasolina no galão reserva e um lanche na bagagem, tracei meu rumo ao Oiapoque.
Esse trecho de 220km tem 110km que ainda são de terra. Os primeiros 40km são de
médio a ruim, com buracos, depois fica um estradão de chão, muito bom de rodar.
O único perigo são as camionetes que fazem esse trecho e andam muito rápido.
Cheguei novamente no asfalto, último trecho, 50km até o Oiapoque, fiquei emocionado, coisa besta esta chegar nos pontos extremos do País, mas de alguma forma é uma conquista, a realização de um desejo que eu alimentava há anos.
Estive
aí, no Oiapoque!
Uma das fronteiras Brasileiras mais remotas que um veículo pode chegar!
Pensava em seguir no mesmo dia para a Guiana,
mas a balsa só tinha viagem para a manhã do dia seguinte. isso foi bom, tive
tempo de visitar o Kuahí , Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque, que tem em
seu acervo algumas peças retiradas do sítio arqueológico de Calçoene que eu
havia visitado pela manhã.
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