quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

24/10/2013 - Paramaribo - Nieuw Nickerie

Dia tranquilo com o objetivo de rodar até Nieuw Nickerie, na fronteira com a Guiana. Acordei não muito cedo, culpa das Cubas Libres...
Enquanto arrumava a bagagem na moto conheci mais duas turistas europeias, uma delas também anda de moto e ficou impressionada por eu estar viajando com uma moto tão pequena, ela pilota uma BWM GS, um clássico das motos de aventura.
A jaqueta com o novo puxador extraído do zíper comprado no dia anterior funcionou a contento, obrigado ao cara do armarinho e a minha mãe que me ensinou a costurar!
 Saí da pousada já no calor da manhã. Abasteci na saída da cidade e calibrei os pneus. A frentista pediu para ir comigo, falei que já havia casado com outra surinamesa (risos), lamentamos não haver espaço na moto e segui viagem. Estrada movimentada nos primeiros 30 Km, depois só fazendas de gado e arrozais.


Cheguei a Nieuw Nickerie no início da tarde, mas a maioria do comércio já estava fechado, pouco antes da cidade peguei uma chuva torrencial, mas dessa vez estava com a capa de chuva, o que aumentou o impacto da minha entrada no hotel. Imaginem um grande salão de restaurante, a recepção do hotel ao fundo, abri a porta, um ser negro com uma enorme cabeça branca que deixa atrás de si um rastro de água suja, um cidadão que já havia tomado algumas levantou-se e espantado fez reverências. Depois de um tempo que me pareceu muito longo pela pouca distância percorrida, cheguei ao balcão da recepção do hotel, pedi desculpas por ter alagado o salão e requisitei um quarto. O quarto era amplo e consegui organizar todas as coisas molhadas. Voltei ao salão para ver se havia algo para comer e descobri que tratava-se do melhor restaurante da cidade. Me pareceu que muitas pessoas que estão a trabalho na cidade almoçam por ali. Como sugestão da garçonete comi arroz frito com frango, muito bom. Alguma pimenta, mas segundo a garçonete era o prato mais suave. Sem nada urgente para fazer, sai para caminhar pela cidade quase deserta.

Voltei ao hotel, jantei sopa e me recolhi, o dia seguinte era dia de fronteira.

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