domingo, 5 de janeiro de 2014

31/10/2013 - Quinta-Feira - Presidente Figueiredo - Balbina - Manaus

    Interessante como acordo cedo nas férias. Antes do café da manhã fiz uma caminhada na beira do rio, voltei ao hotel. Fiz meu desjejum e ganhei a estrada com destino à Balbina, a usina hidrelétrica que é considerada um desastre ecológico, mas que está se tornando um famoso local para a pesca do tucunaré. Cheguei às margens do lago da usina no meio da manhã e me instalei no único restaurante que ali existe. Em pouco tempo eu já estava banhando nas águas quentes do lago, uma delícia de banho. Almocei uma porção de peixe frito a um preço justo e segui novamente para Presidente Figueiredo a fim de abastecer a moto e seguir viagem para Manaus.


    A chegada em Manaus é sempre caótica, trânsito confuso, motoristas imprudentes e apressados, nenhuma sinalização e no meio dessa esbórnia os pedestres balançando a mão para os carros pararem na faixa de pedestres. Peço desculpas à todas as solicitações que não atendi, mas eu que não queria ser abalroado por ser gentil. Nessa tensão e atenção segui direto para o porto. Parei em frente à calçada onde ficam os vendedores de passagens e fui informado que havia um navio partindo no dia seguinte para Belém. O nome era bonito: Liberty Star. Comprei as passagens para mim e para a moto e segui para o porto com a esperança de embarcar a moto no mesmo dia. Cheguei no navio e descobri que ele estava carregado de farinha, cebola e tomate. Como só carrega depois que esvazia, esperei um pouco, aí choveu e parou o descarregamento de vez. Deixei as chaves com o responsável pelo carregamento e fui para um hotel. Precisava dormir em uma cama antes dos cinco dias de viagem pelo Amazonas.

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